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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A radioatividade ao longo de sua descoberta tem causado grandes discussões sobre o seu beneficio ou malefício.
Hoje sabemos que ela pode ser utilizada de varias maneiras, a mais famosa dela é a usina nuclear, mas também pode ser utilizada na medicina, agricultura, industria, arqueologia entre outras.
Mas podem trazer vários efeitos indesejáveis para a população, como câncer, lixo radioativo e o mais temido de todos , um desastre nuclear como o de “Chernobyl ” e a bomba atômica.

Texto: Eraldo,Italo e Manuella.

Radioatividade Prós e contras

A BOMBA ATÔMICA


O Poder Destrutivo da Bomba

A ação destrutiva de uma bomba atômica pode ser descrita em 6 etapas:

1. O início da explosão de uma bomba atômica corresponde ao início da reação em cadeia que ocorre em pleno ar. A bomba é lançada normalmente a ordem de milhões de graus Celsius.
2. Após 0,0001 segundos, a massa gasosa que transformou a bomba emite elevadas quantidades alfa e raios ultravioleta, além de outras radiações eletromagnéticas, cuja luminosidade pode destruir a retina e cegar as pessoas que a olharem diretamente.
3. Entre 0,0001 e 6 segundos, a radiação já foi totalmente absorvida pelo ar ao redor, que se transforma numa enorme bola de fogo, cuja expansão provoca a destruição de todos os materiais inflamáveis num raio médio de 1 quilometro, assim como queimaduras de 1°,2° e 3°s graus.
4. Após 6 segundos, a esfera de fogo atinge o solo iniciando uma onda de choques e devastação que propaga através de um deslocamento de ar comparável a um furacão com ventos de 200 a 400 Km/h.

Após 2 minutos, a esfera de fogo já se transformou completamente num cogumelo que vai atingir a estratosfera. As partículas radioativas se espalham pela estratosfera levadas pelos fortes ventos e acabam se precipitando em diversos pontos da Terra durante muitos anos.

Construindo a Bomba Atômica:

TNT, Urânio, Fonte de Nêutrons.

A explosão do TNT provoca o impacto do urânio com a fonte de nêutrons, dando início à fissão nuclear.

FISSÃO NUCLEAR - Quebra de um núcleo atômico formando átomos novos e liberando grande quantidade de energia.

Urânio 235 + n -----Ba + Kr + 3n + muita energia calorífica ( Temperatura de 1000000 °C).

Os 3 nêutrons resultantes podem encontrar outro 3 núcleos de urânio e provocar 3 novas fissões, com formação de outros nove nêutrons, os quais provocam outras nove fissões e assim por diante. Trata-se de uma reação em cadeia.

Junto com o bário e criptônio formam-se dezenas de outros elementos químicos, inclusive artificiais, tais como tecnício (43), promécio (59) e plutônio (94). Essa mistura resultante recebe o nome de lixo atômico.

Usinas Nucleares do Brasil


Angra I

Para atender as possíveis necessidades futuras, em 1972 foi iniciada a construção de Angra I, mas só em 1985 a usina entrou em operação comercial. Em 1999 alcançou um fator de disponibilidade de 96% e uma geração bruta de 3.976.943 Mwh.
Angra I tem 657 MW de potência. Funciona com reator de água pressurizada, moderado e refrigerado a água com prédio de contenção.

Foi construída na praia de Itaorna em Angra dos Reis - Rio de Janeiro, e mesmo obedecendo aos mais exigentes padrões internacionais de segurança, ainda há muita polêmica.

Além de programas de segurança, testes periódicos de rotina garantem a proteção contra acidentes com liberação de radioatividade para o meio ambiente.


Angra II

Em junho de 2000, Angra II teve seu reator entrou em fissão, com potência de 1.309 Mw.

O IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, é responsável pelo licenciamento ambiental de emreendimentos industriais de grande porte. Para conceder a Licença de Operação de Angra II, foi exigido que fossem preparados o EIA e o RIMA.

O Estudo de Impacto Ambiental compreende na descrição do projeto e suas alternativas, nas etapas de planejamento, construção, operação, desativação (se for o caso), delimitação e o diagnóstico ambiental da área de influência, a indentificação, medição e a valoração dos impactos, a comparação das alternativas e a previsão da situação futura, a elaboração do Relatório de Impacto Ambiental - RIMA.

Angra III

AO Conselho Nacional de Política Energética, em sua Resolução nº 3, de 25 de junho de 2007, determinou a retomada da construção da Usina Nuclear Angra 3, com previsão de entrada em operação comercial em 2013.

Chernobyl


Em 26 de abril de 1986, ocorreu na Ucrânia o pior acidente nuclear da história. Causado por falha humana, o acidente aconteceu por problemas em hastes de controle do reator que foram mal projetadas e por erros no manuseio da máquina. Dentre as conseqüências do acidente cita-se a poeira radioativa que tomou conta do local e a contaminação dos seres viventes da região.

Na madrugada do dia 26, a equipe responsável pelo plantão aproveitou o desligamento de rotina da unidade 4 para realizar um experimento que buscava verificar o que aconteceria com as bombas de resfriamento se houvesse interrupção de energia, mais especificamente, no momento do intervalo entre a interrupção e a ativação dos geradores de emergência. As bombas de resfriamento assumem um importante papel em uma usina nuclear, pois consegue bloquear o aumento das temperaturas dos reatores, local que armazena o combustível nuclear, impedindo assim trágicas conseqüências.

Para tal experimento, a equipe desligou o sistema de segurança da unidade para evitar que houvesse interrupção de energia no reator e ainda reduziram a capacidade de energia do reator em 25%, o que motivou o acidente. A queda de energia foi maior do que a planejada, fazendo com que a equipe agisse rapidamente para reverter a situação. Porém, uma grande onda energética foi criada e o reator emergencial não funcionou para impedir a mesma.

O crescimento acelerado de energia fez com que os reatores recebessem energia em quantidade maior do que suportava, causando uma grande explosão de 2000ºC de temperatura, o que impulsionou o incêndio do grafite existente que moderava os nêutrons no reator. O grafite por muitos dias permaneceu queimando, fazendo com que inúmeras tentativas de cessar fogo e impedir mais liberação de material radioativo fossem em vão. Não se sabe ao certo a quantidade de pessoas mortas em conseqüência do acidente e nem a quantidade de radiação liberada, pois as estatísticas das autoridades soviéticas foram distorcidas com o intuito de ocultar a real situação do problema.

Após o acidente foi construída uma estrutura de concreto e aço sobre o local acidentado e contaminado, o que recebeu o nome de sarcófago. O sarcófago tem a finalidade de impedir a liberação dos 95% do combustível nuclear ainda existente no local.

Fonte:http://www.brasilescola.com/historia/chernobyl-acidente-nuclear.htm

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Radioatividade



COMO COMEÇOU?

A radioatividade foi descoberta pelos cientistas no final do século passado. Até aquela época predominava a idéia de que os átomos eram as menores partículas de qualquer matéria e eram semelhantes a esferas sólidas. A descoberta da radiação revelou a existência de partículas menores que o átomo: os prótons e nêutrons, que compõe o núcleo, e os elétrons, que giram em torno do núcleo. Essas partículas, chamadas de subatômicas, movimentam-se com altíssimas velocidades. Descobriu-se também que os átomos não são todos iguais. O átomo de hidrogênio, por exemplo, o mais simples de todos, possui 1 próton e 1 elétron (e nenhum nêutron). Já o átomo do urânio-235 conta com 92 prótons e 143 nêutrons isso no final do século XIX.

O QUE É?

Existem na natureza alguns elementos fisicamente estáveis, cujos átomos, ao se desintegrarem, emite energia sob forma de radiação. Dá se o nome de radioatividade justamente a essa propriedade que tais átomos tem de emitir radiação ou seja transmitir energia através do espaço na forma de partículas ou ondas.

O urânio–235, o césio–137, o cobalto–60, o tório–232 são exemplos de elementos fisicamente instáveis ou radioativos. Eles estão em lenta e constante desintegração, liberando energia através de ondas eletromagnéticas (raios gama) ou partículas subatômicas com altas velocidades (partículas alfa, beta e nêutrons.

Fonte: http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/radioatividade.htm

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Aditivos quimicos e alimentos orgânicos


Aditivos são substâncias adicionadas aos alimentos, podem possuir varias funções, são elas: impedir alterações no alimento, manter ou modificar seu estado físico, conferir ou intensificar seu aroma, cor e sabor.

A organização mundial da saúde classificou os aditivos como substâncias não nutritivas introduzidas nos alimentos em pequenas quantidades, já os aditivos com principal objetivo de levar valor nutritivo não entraram nessa categoria de aditivos químicos. Exemplos de aditivos com valor nutritivo: vitaminas e sais minerais.

Aditivos químicos só são validos em alimentos apartir do momento em que sua adição ao mesmo não traga consigo prejuízos no valor nutritivo do alimento, é o que diz a legislação brasileira (n° 55871).

O aumento da introdução de aditivos nos produtos se deve ao fato do crescimento da população mundial, isso reflete numa grande demanda de alimentos, como conseqüência mais aditivos tem sido empregados. Outro fator é o grande número de produtos modernos tais como os que são compostos por um baixo valor calórico (light), salgadinhos embalados, fast-food e etc. não seriam possíveis sem os aditivos.

A utilização dos aditivos tem como base dois critérios fundamentais: Necessidade de sua utilização e a inocuidade em relação a saúde pública.

Isso implica dizer que a utilização desses produtos deve ter prioridade quando se tratar de um meio de suplementar nos processos industriais de alimentos e não com objetivo de substituí-los.

Os aditivos são basicamente constituídos por substâncias que não são naturalmente encontradas nos alimentos.

Pode-se classificar os aditivos em 4 grupos principais:

1- Substâncias que tem por objetivo estender o tempo de vida útil ou reduzir a deterioração de m determinado alimento.

2- Produtos que alteram as características de um alimento, melhorando seu sabor, sua cor e textura.

3- Produtos que são adicionados com a finalidade de variar o valor nutritivo do mesmo.

4- Substâncias que ocorrem em alimentos, devido a contaminações acidentais.

Fontes: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/aditivos-quimicos/aditivos-nos-alimentos.php

http://www.ufsm.br/nitrico/site/aditivos_quimicos.htm